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EcoNumérica participa da elaboração de 16 Planos Municipais de Saneamento Básico para Municípios do Vale do Rio Pardo

A EcoNumérica Engenharia está conduzindo o eixo de drenagem na elaboração em Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSBs) para 16 municípios do Vale do Rio Pardo, e essa experiência tem mostrado que elaborar planos de drenagem para cidades de pequeno porte vai muito além do diagnóstico técnico. É, sobretudo, um processo de construção conjunta — feito lado a lado com equipes municipais, que enfrentam limitações reais, mas demonstram enorme comprometimento em buscar soluções.

Em muitos municípios, a memória institucional é distribuída entre diferentes servidores, secretarias e técnicos. Conversar com equipes locais, ouvir quem lida diretamente com problemas de alagamentos e enxurradas, e coletar relatos de moradores é parte central do processo. Essas informações, muitas vezes não registradas formalmente, ajudam a complementar a base técnica e tornam o diagnóstico mais fiel à realidade.

Equipes municipais são enxutas, acumulam múltiplas funções e precisam conciliar o dia a dia da manutenção urbana com a participação ativa no plano. Coordenar reuniões, vistorias e validações exige flexibilidade e uma escuta atenta. É necessário adaptar metodologias para que o processo não se torne um peso adicional para quem já trabalha no limite da capacidade operacional.

Uma parte essencial da construção conjunta é alinhar as soluções propostas com aquilo que o município tem condições de executar e manter. Isso envolve discutir alternativas, ajustar prioridades e construir cronogramas realistas. O objetivo não é entregar um documento idealizado, mas sim um plano aplicável, factível e que dialogue com a realidade financeira e institucional de cada prefeitura.

Ao longo do processo, buscamos não apenas entregar um diagnóstico detalhado, mas também transferir conhecimento. Capacitar equipes locais sobre boas práticas de drenagem, critérios de dimensionamento, manutenção preventiva e gestão de riscos cria uma base sólida para que o plano se mantenha vivo após a entrega.

Os episódios recentes no Rio Grande do Sul reforçam que o planejamento da drenagem não é um exercício teórico, mas sim uma necessidade imediata, compartilhada por gestores, técnicos e comunidades. Trabalhar em parceria, alinhando conhecimento técnico com vivências locais, é o caminho mais seguro para aumentar a resiliência das cidades.

Elaborar o eixo de drenagem para esses 16 municípios tem sido um exercício de união entre conhecimento técnico, sensibilidade territorial e cooperação institucional. Cada cidade traz sua história, suas limitações e suas potencialidades, e esse diálogo contínuo é o que transforma um plano em uma ferramenta de verdade, capaz de orientar decisões, atrair investimentos e reduzir riscos de forma estruturante.

Acreditamos que soluções duradouras são construídas com técnica, responsabilidade e, principalmente, com pessoas.